A cada dia que passa a Marvel encanta mais uma parte da população com as suas super (no sentido literal da coisa) produções. Você assiste o filme e pensa "esse com certeza é o melhor filme da Marvel" e no outro dia, "BUM", Marvel anuncia um outro filme que só de assistir o trailer você apaixona.
Na última terça-feira, 13 de março, eu fui ao cinema prestigiar o tão comentado Pantera Negra. E pensando no quanto a história me agradou, resolvi fazer uma resenha para vocês. Sem spoilers, eu prometo! Pelo menos não vou contar que ele morre no final! Hahaha, brincadeira. Ou não.
A história do Pantera Negra se passa em Wakanda, um reino fictício da África. Para quem não assistiu o filme Capitão América: Guerra Civil e não quiser receber spoilers, sugiro que pule este parágrafo. Tipo agora mesmo! Pulou? Ok, vamos continuar! Em Capitão América: Guerra Civil, a Marvel introduziu o Pantera Negra ao universo cinematográfico dos heróis quando mostra a trágica morte do rei T'Chaka, pai de T'Challa.
Então, no início de Pantera Negra podemos ver T'Challa assumindo o trono. A produção teve todo o cuidado de demonstrar a cultura deles, o modo como eles assumem o trono... É incrível! Você consegue perceber, durante todo o filme, costumes que o povo de Wakanda tem. Pude perceber que o pessoal no cinema achou engraçado os costumes deles, mas é simplesmente incrível! É diferente, acho que tudo que é diferente me fascina. Enfim, voltando ao foco!
A produção consegue passar o valor das nossas atitudes. O quanto algo que você fizer hoje pode interferir na sua vida daqui alguns anos. Além, é claro, da incrível lição que o filme passa sobre ajudar o próximo. Vou explicar isso direito. No filme, Wakanda sobrevive por muito tempo escondido do mundo com as suas tecnologias avançadas e todo o poder de fogo, protegendo o seu próprio povo enquanto o mundo aqui fora vive em guerra e destruição. Com todos os acontecimentos, T'Challa resolve seguir o seu próprio instinto e fazer o que ele, como rei de Wakanda, acha correto. E aí entra a nossa lição. Muitas vezes deixamos de ajudar o próximo porque estamos preocupados demais com a nossa própria proteção. Não tem como saber se uma atitude sua pode prejudicar a sua vida ou ajudar, entende? Se você ver que tem a possibilidade de ajudar, porque não fazer?
Para quem procura ação e super heróis, assistam! Para quem não procura, assiste também! Você vai voltar pra casa com uma visão diferente do mundo e vai ganhar uma surra, no bom sentido da palavra, de costumes e tradições novas. E ah, se você já assistiu o filme nas telonas, deixa aqui nos comentários o que achou!
Ah, e para quem ficou interessado, assista o trailer! Garanto que vai te deixar com ainda mais vontade de assistir ao filme.
Beijos de luz, Lore.
2 Comments
precisava passar aqui :d interessante, eu tb notei que a galera achou engraçado os costumes, mas é da natureza humana criar caso daquilo que desconhece, nesse caso, graça.
ResponderExcluira produção foi incrível e realmente uma puta quebra de tabu ao ter tantos personagens negros em uma produção hollywoodiana com tanta representatividade voltada a cultura sem ser contanto uma drama maquiado sobre escravidão e essas merdas, mas confesso que fiquei meio puto com algumas coisas... primeiro a perspectiva de que nesse conflito, a 'elite' se sobrepõe aos 'desfavorecidos', querendo ou não pantera é rei, sua visão de mundo, suas noções de vida etc, é de berço de ouro, ele nunca iria compreender as reais motivações do seu inimigo (não vou dizer vilão pois tá até mais pra antagonista). o ponto é, não muda o fato de que foi a elite dominando e prevalecendo, e o final foi pouco, meio que um altruísmo calculado.
por fim, o erik. t'challa é a personificação 'helenística' do negro perfeito, saca? ele é um negro com poder, um negro com respeito, com educação fina, com força e atitude... pode parecer bobo, mas para nós, pretos, isso tem um significado fudido, e ele é um herói, enquanto erik, ele é o negro real, a representação das nossas crianças que nascem em meio a segregação e preconceito, crescem oprimidas pela sociedade e pelo sistema e por muitas vezes, devido a N motivos, acabam por se perder no caminho e caem na marginalidade e por ai vai. tanto um quanto outro tinham o mesmo objetivo, mas por sua essência, percorriam caminhos diferentes, e odiei ver o erik posto como um inimigo, julgado e repudiado ao invés de ser compreendido ou ao menos considerado.
ele foi o bandido... o vilão... e mesmo ambos lutando pelo mesmo objetivo, um carregando o fardo do remorso e o outro do ódio, o final foi decepcionante.
falei pra caralho rs mas enfim, foi foda e bom que tu gostou :D
passa bem
xoxo
Toda essa questão que tu levantou, é incrível ver como as pessoas recebem a história, como elas entendem. Eu não tinha pensado com essa visão sua, sobre colocar o Erik como o vilão, mas agora que tu falou... Faz sentido. Muitas crianças passam por situações como a dele. E muitas não tem a mínima oportunidade na sociedade. É triste ver que em pelo século XXI a sociedade ainda é tão preconceituosa e individualista.
ResponderExcluirMas o filme foi incrível, foi incrível ver a oportunidade que deram para grandes atores e atrizes.
Obrigada pelo comentário, Albuquerque! Espero te ver por aqui mais vezes!