Oi família!
Quero começar o post pedindo desculpas pela ausência. Estou em semana de provas então me retirei do mundo social para mergulhar nos livros. Tenho tanta coisa nova para contar para vocês, mas vou começar com a resenha desse filme incrível que assisti agorinha com minha mãe.
Há alguns dias, um amigo postou no Instagram que estava assistindo ele na Netflix e eu, como uma boa viciada em filmes, corri para perguntar o que ele tinha achado. Como ele super recomendou, resolvi assistir (assim que as provas dessem uma paz, e aqui estamos). Cuidado, este post pode e com certeza conterá spoilers.
O quarto de Jack conta a história de um menino de 5 anos de idade que nasceu e foi criado em cativeiro com sua mãe, Ma. Joy (Brie Larson), a Ma de Jack (Jacob Tremblay), foi sequestrada e passou 7 anos de sua vida presa em um galpão pelo velho Nick, um estuprador covarde. Durante todo o tempo em que esteve presa, ela planejou como poderia fugir mas só conseguiu mesmo quando treinou Jack a se fingir de morto para que, quando o velho Nick levasse o seu corpo para desovar, ele pudesse fugir e pedir ajuda.
O interessante do filme é que mostra os dois lados da história. O lado de Jack, que cresceu conhecendo apenas o quarto como sua casa, acreditando que aquele pequeno espaço era tudo o que existia e que fora dali estava o universo e o lado de Joy, que eu já vou entrar em detalhes. Jack cresceu achando que nada mais existia e as coisas que o velho Nick trazia para eles todo domingo eram magias, como as da TV que assistia. Dias antes de fugir, porém, sua mãe contou toda a verdade. Explicou que havia um mundo enorme lá fora, com árvores, cachorros, gatos e ratos. O filme mostra como Jack se acostumou com tudo novo quando conheceu o restante do mundo.
Em contrapartida, conta a história de Joy, uma jovem que teve sua juventude roubada e, de um dia para o outro, teve que se acostumar a viver entre quatro paredes, sem poder ver as pessoas que amava. Ela passa todos os dias criando atividades e rotinas para que Jack tenha um pouco de "normalidade" mesmo preso. Quando consegue ser resgatada, Joy não se adapta bem à nova vida aqui fora e é aí que encontra a força que precisa no filho.
Um ponto que achei marcante no filme foi que, durante todo o tempo, ele mostra a relação de confiança e amor entre mãe e filho. Não dá tanto foco às cenas de estupro, apenas deixa uma sugestão de que é isso o que está acontecendo, mas sem mostrar a cena em si. A história é toda contada na visão de Jack. Por isso, quando o velho Nick entra no quarto, só aparece aquilo que Jack pode ver, as frestas do armário onde ele dorme.
Não escondo o fato de que sou apaixonada pela profissão de atriz/ator. Não é simplesmente atuar. É dar vida àquele personagem. Fazer com que as pessoas sintam que aquilo foi real. Para dar vida a Joy, Brie Larson se isolou por cerca de um mês seguindo uma dieta restrita para entender e poder passar para as pessoas a sensação do que é estar confinada. Não é atoa que ganhou o Oscar de Melhor Atriz em 2016, certo?
Agora estou me perguntando: porque demorei 3 anos para descobrir esse filme?
Aconselho vocês a assistirem e me contarem qual percepção tiveram da história.
Vou deixar o trailer aqui também, para aguçar a vontade de vocês.
Beijos de luz, Lore.
6 Comments
Olá Lorena.
ResponderExcluirRetribuindo a visita! 😊
Então, já assisti esse filme umas três vezes kkk A louca dos filmes! Mais eu sou assim mesmo, quando assisto e gosto. Esse filme é um dos meus favoritos, e choro toda vez que assisto! Gostei do post!
Seguindo seu espaço!
Bjos
www.momentosdeleitura.com
Obrigada pela visita, Polly! Ele é realmente lindo, né? Um dos vários que eu amo é Meu Porto Seguro (e todos) do Nicholas Sparks, depois assiste se ainda não tiver visto! E me conta o que achou! Adoro recomendar filmes hahaha <3
ExcluirBeijinhos de luz <3
Ouvi muita gente falar bem do filme, mas ainda não pude assisti-lo. Parece ser uma história triste, mas que acaba tendo um final feliz, e isso é o que mais gosto nos filmes SAHSUAHUS
ResponderExcluirAdorei a resenha!
Já estou seguindo seu blog também <3
Beijos
Inverno de 1996
Oi anjo! É isso sim, mas é como uma superação de vida. Gosto de filmes que mostram o lado bom do ser humano e amei esse por mostrar o tamanho do coração de uma criança. Depois assiste e me conta se gostou!
ExcluirMuito obrigada e seja muito bem-vinda!
Esse filme é bem forte, adorei ver. :) E o menino faz um papel excepcional.
ResponderExcluirJá te estou a seguir. :)
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Seja bem-vinda, Inês!
ExcluirEle é incrível, né?
Muito obrigada pelo carinho!